O valor do dinheiro

sábado, 14 de maio de 2011

Tudo aquilo em que acreditamos ou ouvimos entra em avaliação feita por nós mesmos. Muito dessa avaliação tem relação profunda com o que ouvimos em casa. E, pasmem, muitas vezes a gente nem nota.

Já perceberam como os nossos pais olham sempre para aquela nota vermelha isolada no boletim? É possível que mesmo as outras notas serem máximas e aquele único 3 em história (por exemplo) consumir mais tempo da atenção deles, que resulta em sermão. Mas por que isso acontece, afinal?

Nós somos criados, treinados e acostumados a sempre melhorar o que não está bom. Isso é bacana, afinal, ninguém aqui gosta de nota vermelha, certo? Porém, não podemos nos esquecer que, a nota azul mostra em qual matéria somos bons e é nisso que temos que investir. Afinal, para que perder tanto tempo com lamúrias, se descobrimos o nosso talento, não é mesmo?

Dinheiro não dá em árvore, mas usá-lo nem sempre é um gasto, pode ser um investimento.

Não é diferente com o dinheiro. A tradição familiar, nos mostra que o dinheiro é um problema, e não uma solução. Um gasto, não um investimento? Por quê? Por que, certamente não sabemos usar o dinheiro. Mesadas, por exemplo, nos ensinam a usar o dinehiro. Portanto, os pais deveriam, sim dar mais mesadas aos filhos, sabendo da importância disso. Se a conversa envolver estas questões de "aprender a investir o próprio dinheiro", a mesada passa a ser uma educação comportamental aplicada pelos pais.

Tradições são sempre tradições, mas argumentações e conversar (sempre numa boa) com os nossos pais, faz muito bem para a relação em família e até fora dela.


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